segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O perigo da fofoca corporativa


Li esse artigo num site de terceirização e gestão empresarial e não resisti... trouxe pra cá. O link seguirá ao final.

"Você viu quem está na sala do chefe? Sabe quanto ela recebeu de aumento? As perguntas podem ser um pouco diferentes, mas a fofoca faz parte de qualquer ambiente de trabalho. Nesse exato momento, deve haver alguém em sua empresa que parou o que estava fazendo e virou para o colega do lado para falar da vida de alguém. Embora possam parecer inofensivos, esses comentários de canto de boca acabam prejudicando a produtividade e o clima nas empresas.

Autor do livro "Tratado Geral sobre a Fofoca", o psiquiatra José Ângelo Gaiarsa também chama atenção para os efeitos maléficos da fofoca. "É sempre negativa. Geralmente é motivada por inveja e poucos admitem que a praticam, embora seja impossível alguém nunca ter feito".

Gaiarsa vai além e calcula que pelo menos 40% de todas as conversas do mundo se baseiem em fofocas. "Estimo que 20% de tudo o que se diz no mundo é conversa funcional, ordem, pedido, informação, constatação e declaração. Os restantes 80% se dividem em duas partes iguais: 40% dela é fofoca e 40% é afirmação de preconceito."

"A fofoca é o grande ladrão de energia em uma empresa", diz Edmour Saiani, consultor de varejo e diretor da Ponto de Referência, empresa especializada na área. Acostumado a lidar com os problemas cotidianos no ambiente corporativo, Saiani vê a fofoca como desperdício de tempo. "O ser humano é fofoqueiro por natureza. Em uma empresa, isso é prejudicial, pois perde-se tempo que poderia ser investido em descobertas ou resolução de problemas".

Definição - Qual é a diferença entre fofoca e um simples comentário? Segundo o dicionário Houaiss, fofoca significa um dito maldoso, uma especulação ou informação não baseada em fatos concretos.

Especialista em comportamento organizacional, o psicólogo Moacir Sampaio Silva, que também é professor de psicologia social das Organizações no Instituto Sedes Sapientiae, define fofoca como uma pretensa informação reservada, mas que carrega conteúdo emocional. "O intuito, geralmente, é comprometer a imagem de alguém, defender interesses pessoais ou, simplesmente, manifestar malícia", explica.

A fofoca nem sempre é planejada. "Muitas vezes ela é inconsciente, visando minar o sucesso dos outros em favor de si mesmo", afirma o psiquiatra Eduardo Ferreira Santos. Para ele, a falta de solidariedade, a dificuldade de relacionamento e o individualismo são características que podem resultar na prática da fofoca.

Alvo x Atirador - Tentar reduzir a importância do sucesso de alguém é típico de pessoas inseguras, infelizes ou insatisfeitas com a própria trajetória pessoal ou profissional, dizem os especialistas. "Fofoca todo mundo faz mas, quando a pessoal não tem auto-estima, torna-se um instrumento pernicioso", diz Sampaio. "Quem se sente incapaz de conseguir sucesso tenta destruir os que chegaram lá", completa. "É um instrumento que demonstra autocensura, autocastração e irrealização pessoal", explica Gaiarsa.

Por isso, os bem-sucedidos na carreira e no ambiente de trabalho, os que mais se destacam, estão mais sujeitos a virar alvo da maledicência.

Como lidar - Como não é possível acabar com as fofocas no trabalho, existem algumas medidas que podem minimizar seus efeitos negativos.

Quem não quer ser alvo de mentiras deve fazer a sua parte, evitando comentários maldosos sobre os colegas ou mesmo recusando-se a ouví-los.

Os líderes também têm um papel importante na interrupção dessa corrente. Para Saiani, é importante que se proporcione desafios aos funcionários. "O líder competente sabe que, frente a propostas desafiadoras, mais as pessoas vão se preocupar em alcançar a meta, deixando as fofocas de lado", diz. O consultor ainda ressalta o benefício de uma liderança presente. "Sua atitude forte faz com que todos se mexam. Por isso o líder deve caminhar, agitar e indicar caminhos".

Além disso, é sempre importante falar bem. "O elogiado terá um estímulo para continuar fazendo sempre o seu melhor e o elogiador manterá uma boa imagem pessoal", afirma Ferreira Santos. A dica não vale apenas para os líderes. Falar bem dos colegas e elogiar sinceramente contribui para melhorar o clima e, consequentemente, para a boa imagem de quem elogia.

Fatos e boatos - A fofoca nem sempre se ocupa de diminuir o sucesso de alguém. O boato, ou a versão corporativa da fofoca, trata de procurar respostas para mudanças futuras no rumo da empresa. Quando a corporação passa por processos de fusão ou reestruturação, por exemplo cresce a insegurança e o espaço para especulações, a base dos boatos. "As famosas rádio-corredor ou rádio-peão são tentativas de preencher lacunas deixadas pela falta de informação", diz Moacir Sampaio.

Como na fofoca, ir a público e negar o boato é um erro. "Corre-se o risco de aumentar sua importância, de divulgar ainda mais a informação incorreta", explica o psicólogo. Buscar a fonte da boataria também é tarefa insana. O melhor, segundo Sampaio, é que a empresa se empenhe em informar corretamente os funcionários sobre o futuro da companhiapara acabar de vez com o telefone sem fio".


Fonte:
http://www.camargoeassociados.com.br/noticias10/detail.asp?iNews=255&iType=22

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Parabéns, Advogado!

Hoje eu quero parabenizar a todos os colegas, que no talento do exercício da profissão, transformam a vida de centenas de pessoas. Que defendem uma justiça imparcial, não seletiva e não discriminatória. Ora cruel, ora piedosa, mas sempre cega para os desvios.

Quero “tirar o chapéu” para estes “mágicos”, que transformam a indenização devida a um trabalhador honesto, dispensado sem receber o que merece, em verdadeira fortuna para o necessitado, que com esse valor respira aliviado.

Homenageio ainda àqueles que acreditam na inocência de seus clientes, quando eles mesmos já não sabem se são ou não culpados; e que são os únicos a aparecer para dar explicações quando já não há o que explicar. A esses homens e mulheres que adotam como bíblia os livros da lei, que choram, amam, sofrem, riem e se entristecem por procuração.

PARABÉNS!!!!

Um advogado, quando abraça com dignidade a sua profissão, torna-se um aliado quase direto de Deus, fazendo cumprir na terra parte de Suas leis”.